Assistir a um filme em casa antigamente era sinônimo de reunião familiar. Bastava, para tanto, ir a uma locadora, escolher entre os inúmeros gêneros disponíveis (suspense, terror, drama, comédia, ação, aventura etc.) no formato VHS, voltar para o lar, estourar pipocas e permanecer por uma ou mais horas em frente aos televisores de tubo.
Na atualidade, poucas são as locadoras que têm VHS, com o DVD em evidência. Desde 2006, porém, o mundo foi surpreendido com a nova tecnologia blu-ray, que prometia, efetivamente, maior qualidade de áudio e vídeo.
E realmente isso é uma consideração transparente, vívida.
Contudo, contrariando as perspectivas dos fabricantes desses aparelhos, as vendas não emplacaram em alguns países e representaram, como um todo, 15% de participação no mercado, perdendo justamente para seu antecessor, o DVD. A justificativa para essa recorrência são os preços, tanto dos aparelhos como dos discos.
Apesar de crescimento nas vendas em território brasileiro nos últimos meses, dados da consultoria GfK assinalam que entre janeiro e agosto de 2010 a comercialização de players saltou 300%, mas ainda sim representam apenas 4% das vendas.
Na visão de Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), o preço do disco ainda é um entrave no país. Enquanto, em 2010, uma unidade fora comercializada por R$ 72, em média, um DVD saía por R$ 19.
Esse nicho ainda é uma incógnita. A maior venda dependerá, basicamente, de ações de marketing e preços mais baixos.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Estadão
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