O comércio de televisores ganhou nova vida após as grandes fabricantes investirem pesado em modelos de tela fina e plana. Um momento importante para o setor derivou das TVs de Plasma, que em pouco tempo foram “substituídas” pelas LCDs e mais recentemente pelas LEDs.
Os antigos televisores de tubo possuíam área limitada, bem diferente das telas de cinema. Nos dias atuais, até monitores de computadores contam com a resolução widescreen e, mais além, com o recurso Full HD. Com esse é possível, por exemplo, integrar Blu-rays e a tecnologia digital de canais abertos ou por assinatura.
Levantamento exposto na página da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aponta que o país possui 102 emissoras em operação com a tecnologia digital, chegando, portanto, a 87,7 milhões de pessoas de 480 municípios, ou quase 46% da população. Até 2016, existem previsões de término das transmissões analógicas – em outras palavras, o consumidor será praticamente obrigado a substituir televisores antigos.
No intuito de posicionar o consumidor sobre a evolução do setor, a Anatel expôs em seu site tabelas, gráficos e mapas sobre a digitalização do sistema de televisores.
Em termos econômicos para o setor varejista, as promessas parecem bem interessantes. Se a previsão é de total implementação do sistema digital até 2016, o intento coincidirá com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Dois anos antes será realizada a Copa do Mundo, também no Brasil, e em ano de mundial de futebol as vendas geralmente saltam.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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