O mercado brasileiro está em constante agitação pelo fato que o sinal a partir de maio de 2016 vai deixar de ser Analógico e passar para o Digital, mas isso não impediu do primeiro semestre de 2015 apresentar uma queda de 39% com relação à venda de televisores.
Para notar como essa queda foi considerável podemos pegar como referência o fato de que no mesmo período no ano passado foram vendidas exatamente 7,93 milhões (no ano todo passado o valor total chegou ao registro de 14,99 milhões), enquanto que no primeiro semestre de 2015 esse valor chegou a 4,85 milhões, conforme dados da Associação Nacional de Fabricantes e Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).
Agora qual foi a razão dessa queda?
Um dos motivos mais nítidos é fato da ocorrência no ano passado da Copa do Mundo e juntamente com isso os consumidores preferiram realizar a compra antes do evento para ver os jogos da seleção brasileira em alta definição. Fora isso ainda temos a atual crise econômica que o país está passando e que causa um impacto significativo direto na vida do consumidor.
A televisão antes era considerada pertencente a “linha marrom” e atualmente ela é vista como um “produto nobre”, ou seja, junto com as revoluções dentro da renovação tecnológica encontramos aparelhos com os mais diversos tipos de definições e recursos que agradam um público consumidor caracterizado pelo fato de gostar de ter e substituir os seus aparelhos a cada temporada.
Fora os televisores, outros produtos ainda tiveram uma queda nas vendas como os fogões, os refrigeradores e as lavadoras que no primeiro semestre do ano passado conseguiram vender 8,3 milhões de unidades, enquanto que agora em 2015, também durante o primeiro semestre, esse valor chegou a apenas 7,43 milhões de unidades, ou seja, uma queda de exatamente 11%.
Os processadores, os aspiradores, as cafeteiras e os ferros de passar também passaram pelo mesmo tipo de redução em relação do primeiro semestre de 2014, sendo que nesse período foram vendidas 25,6 milhões de unidades, enquanto que em 2015 foram apenas 20,6 milhões (redução de 19%).
Uma coisa é certa, acredita-se que com a alta divulgação pelo governo e também com a aproximação da troca para o sistema digital ocorra um aumento em torno de 60% dos televisores.
Por Fernanda de Godoi
Foto: Divulgação
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